“Depredador” é um romance que narra o processo de reinvenção pelo qual passa um artista visual em crise que se vê instigado por duas forças contraditórias, a de criação e a de destruição. Aquele que, supostamente, ocuparia a função de criador, empreende uma busca por redenção pessoal que acaba o conduzindo a um encadeamento de atos destrutivos. A situação proposta está inserida num contexto mais amplo de múltiplas fragmentações, o que inclui tanto a obra do artista, como suas relações pessoais, sua identidade, sua integridade física e a própria sociedade em que vive. Lançado em 2020, o livro entremeia seu enredo ao ambiente do processo sócio-político que começou a tomar forma a partir das jornadas de julho de 2013 e que ainda repercute fortemente na atualidade.